A lingerie no começo nada tem haver com o que conhecemos hoje em dia, era visto apenas como uma peça para sustentar os seios, para ser útil, não havia esse pensamento de bonito, estiloso ou até confortável.  Mas com o impacto que essas quatro mulheres causaram, demonstrou ser muito mais que só roupas de baixo escondidas, elas a transformaram em um símbolo de poder, liberdade e provocação.

Então, vamos ao que cada uma delas, as nossas poderosas desbravadoras, ajudaram a impulsionar a moda intima feminina.

 

1. Mary Phelps Jacob – A Mulher Que Nos Deu o Primeiro Respiro

Antes quem dominava era o famoso espartilho, uma peça que servia para deixar a cintura fina e automaticamente fazendo com que os seios ficassem com a aparência de erguidos, volumosos e até chamativos.  

Será que devemos falar nos danos que causaram para obter esse efeito? Eram tão apertados que muitas mulheres ficavam sem ar, chegavam a desmaiar e até causar prisões de ventre.

E quem disse que você conseguiria pensar em colocar sozinha? Era necessária uma pessoa te ajudando nas inúmeras amarrações nas costas. Consegue imaginar não conseguir colocar uma lingerie sozinha hoje em dia? Era muito comum no século XX.

Graças a nossa querida Mary Phelps Jacob, veio o primeiro modelo de sutiã moderno em 1914, feito com lenços e fitas. Sua criação trouxe liberdade e conforto, uma novidade! Já que muitas mulheres não conheciam esse termo quando se tratava de moda intima. Essa inovação abriu caminho para os diversos modelos de sutiãs que conhecemos hoje.

 

2. Ida Rosenthal - A Mulher Que Fez o Sutiã Abraçar cada Corpo

Nos anos 1920 e 1930, Ida Rosenthal percebeu que um sutiã não deveria ser um modelo único para todas as mulheres. Co-fundadora da Maidenform, ela revolucionou a moda íntima ao criar diferentes modelagens de sutiã para se adaptar aos variados tipos de corpo. É o que conhecemos hoje como taças de sutiã que variam entre A, B, C, D e DD. O que acontecia antes era ficar largo no tronco e justo no seio ou justo no tronco e folgado no seio, sempre sobrando de algum lado. 

Mas graças a ela, o conceito de suporte e conforto na lingerie evoluiu – e o mundo nunca mais precisou lidar com sutiãs que pareciam armaduras medievais.

 

3. Madonna – A Mulher Que Transformou Lingerie em Armadura

Se tinha alguém nos anos 80 e 90 que sabia como usar uma lingerie para causar, essa pessoa era Madonna. Enquanto o mundo ainda tentava decidir se lingerie deveria ser usada para ser vista ou escondida, a Rainha do Pop vestiu um corset de cone de Jean Paul Gaultier e basicamente disse: “Vão ter que me engolir”.

A partir dali, a lingerie deixou de ser só uma peça íntima e virou um ato de rebeldia, autoexpressão e poder. Madonna não apenas vestiu lingerie – ela a usou para desafiar padrões e redefinir a sensualidade feminina.

4. kate Moss – A Mulher Que Provou que Menos é Mais (e Sexy também)

Se Madonna trouxe o exagero e a ousadia, Kate Moss fez o caminho oposto – e ainda assim revolucionou. Nos anos 90, enquanto todo mundo ainda se recuperava dos excessos da década anterior, Kate apareceu com seu visual minimalista e uma nova abordagem da sensualidade: nada de rendas exuberantes ou modelagens super elaboradas. Com tecidos leves, cortes simples e aquela atitude de “acordei assim”, ela provou que a lingerie pode ser sexy na sutileza. E até hoje, seu impacto pode ser visto na moda íntima.

Não é à toa que o vestido sleep dress, que parece ser uma camisola, Se Madonna trouxe o exagero e a ousadia, Kate Moss fez o caminho oposto – e ainda assim revolucionou. Nos anos 90, enquanto todo mundo ainda se recuperava dos excessos da década anterior, Kate apareceu com seu visual minimalista e uma nova abordagem da sensualidade: nada de rendas exuberantes ou modelagens super elaboradas. Com tecidos leves, cortes simples e aquela atitude de “acordei assim”, ela provou que a lingerie pode ser sexy na sutileza. E até hoje, seu impacto pode ser visto na moda íntima.  

Não é atoa que o vestido sleep dress, que parece ser uma camisola, esta em alta em pleno ano 2025, mais de três décadas depois de Kate, uma tendência de moda que mistura conforto e elegância. Mas dizem que é assim, não é? A moda sempre volta.

Essas mulheres mostraram que a lingerie nunca foi só sobre tecidos, rendas e alças, carrega uma história de revolução e autoexpressão.